Sicredi Conexão apresenta sua atuação nos Estados Unidos

Reconhecida com o selo “Inovação com Propósito Global”, Cooperativa destaca-se em premiação e participa de programação em Washington D.C.

Pela segunda vez em seus mais de 40 anos de história, a Sicredi Conexão foi destaque mundial, quando participou da 6ª Cúpula Unidos pela Sustentabilidade, em Washington, capital dos Estados Unidos. Na quinta-feira, 30 de novembro, a Cooperativa apresentou a sua atuação no evento para lideranças e entidades do cooperativismo financeiro de diversos países, em razão do destaque conquistado recentemente, com o Reconhecimento Inovação com Propósito (Recip). A Cooperativa esteve representada pela presidente, Angelita Marisa Cadoná, e pela gerente de Comunicação e Marketing, Micheli Thiesen.

As três cooperativas de crédito brasileiras reconhecidas na dimensão global por se destacarem nas melhores práticas em inovação com propósito foram convidadas a participar, junto à Federação Nacional das Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac) e ao Comitê Técnico do Reconhecimento Inovação com Propósito (Recip), da programação que teve como mote "Construindo resiliência através de ações sustentáveis". Além da Sicredi Conexão, também estiveram representantes da Viacredi – Cooperativa Ailos, e de forma digital, a Sicoob Coopemata.

O presidente do Conselho Gestor da Fenasbac, Paulo Aragão, que acompanhou a delegação, reforçou o compromisso da Federação em ultrapassar fronteiras e mostrar ao mundo a força do cooperativismo de crédito brasileiro. “O cooperativismo brasileiro já mostrou ao país o que faz e qual a importância do que faz, e agora está mostrando para o mundo o que está protagonizando e transformando, e isso é um case de sucesso. Durante a programação e também nas organizações que visitamos, se mostraram interessadíssimas às atividades que estão sendo desenvolvidas, seja na modalidade de cooperativismo urbano, seja na modalidade de cooperativismo agrícola”, enaltece Aragão. 

Durante o painel protagonizado pelo Brasil, a presidente da Sicredi Conexão, Angelita Marisa Cadoná, em seu discurso, destacou que por meio do cooperativismo, é possível tornar o mundo melhor. “Movimentos como este, reforçam a importância do cooperativismo como ferramenta inspiradora e transformadora, confirmando que estamos trilhando o caminho para um futuro mais inclusivo, próspero e sustentável. O relacionamento efetivo com o quadro social, programas que incentivam a educação continuada e projetos que promovem o desenvolvimento local, são os grandes eixos da nossa atuação, alicerçados nos princípios do Cooperativismo, pilares do ESG e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, assegura Angelita. 

Atuação da Sicredi Conexão apresentadas ao mundo

No Brasil, há mais de 15 milhões de pessoas engajadas ao cooperativismo de crédito, das quais, em torno de 7,4 milhões são associadas ao Sistema Sicredi, sendo que em mais de 200 municípios, o Sicredi é a única instituição financeira presente. Mas o maior ativo da Cooperativa são as pessoas. 

– Entendemos que o acesso ao conhecimento é a chave mestra para elevar a consciência humana e construir um mundo mais justo e equilibrado. Neste sentido, o investimento é constante no desenvolvimento das pessoas, incluindo o quadro de colaboradores, os quais são os multiplicadores da essência cooperativista e embaixadores dos programas e projetos sociais. Todas estas iniciativas são realizadas com instituições e universidades parceiras, e impactam milhares de pessoas, estimulando o protagonismo, o empreendedorismo sustentável e a inovação com propósito – ressaltou a presidente em seu discurso.

Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)

Um dos momentos em que a delegação brasileira pôde trocar informações e experiências aconteceu no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Conhecendo toda a forma de atuação da entidade, como acontecem o incentivo a projetos, temas prioritários e possibilidade parcerias e projetos futuros.

– No nosso diálogo no BID, a prestação de contas em nível de impacto social e transformação social, esteve em pauta, pois isto está no DNA das cooperativas de crédito brasileiras, com possibilidade de demonstrar isso de uma maneira muito objetiva. Acreditamos que estas instituições já estão prontas e maduras para investimentos internacionais. Além de demonstrarmos resultados financeiros e não-financeiros, dialogando diretamente com os princípios cooperativistas, as cooperativas de crédito brasileiras são pragmáticas, tem um olhar em relação a números, a resultados não-financeiros, a riscos, mas tem esse lado social, do humano, muito forte, e investidores internacionais buscam isso – destacou a gerente de projetos no Instituto Fenasbac, Carolina Castro.

Administração Nacional das Cooperativas de Crédito e Associação Nacional das Cooperativas de Crédito (CUNA)

Durante a jornada na capital americana, a comitiva brasileira esteve presente na “Administração Nacional das Cooperativas de Crédito” – que é o órgão regulador do cooperativismo financeiro do país – e foram recebidos pelo membro do conselho da entidade, Rodney Hood. Durante a agenda, aconteceram muitas trocas, onde buscou-se entender a forma de regulação e atuação do modelo americano. Hood se conectou muito com as práticas brasileiras, manifestando seu interesse em conhecer a atuação não-financeira e transformadora das cooperativas, firmando o compromisso de, em um futuro próximo, vir ao Brasil.

Ainda, foi realizada visita na “Associação Nacional das Cooperativas de Crédito” (CUNA), oportunidade de conhecer as práticas das cooperativas de crédito do país, seus projetos, planejamento e desafios. Momento de estreitar relacionamento e iniciar uma jornada de trocas e aprendizados conjuntos.  

Por fim, destaca-se a hospitalidade e presença do Presidente CEO da OAS FCU (Federação das Cooperativas de Crédito da Organização dos Estados Americanos), Carlos Calderón, em diversos momentos da programação, demonstrando a relevância da presença da delegação brasileira e da inspiração das práticas protagonizadas no setor. 

– Com certeza foi um momento único para nossa cooperativa. Voltamos com uma experiência grandiosa de boas práticas, de pautas extremamente importantes para contribuirmos com o desenvolvimento sustentável das regiões onde atuamos. Estamos convictos de que seguimos no caminho certo, mas sabemos que não podemos soltar as mãos. O engajamento coletivo é primordial para a concretização das transformações que queremos ver em nossas comunidades – reforça a presidente da Sicredi Conexão.

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