Entidades do agronegócio são apoiadas pelo Fundo de Desenvolvimento Regional do Sicredi

Foram contemplados projetos do Sintraf de São Carlos/SC para ensacar silagem e da Casa Familiar Rural de Alpestre/RS para captação de água da chuva

Valorizar iniciativas que possam ajudar no desenvolvimento das propriedades e também contribuir com a formação educacional, faz parte dos objetivos do Fundo de Desenvolvimento Regional da Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG. Nesse sentido, em 2020, destacam-se dois projetos que foram contemplados visando o agronegócio – aquisição de equipamento de ensacar silagem, do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Sintraf), que abrange cinco municípios: São Carlos, Águas de Chapecó, Cunhataí, Planalto Alegre e Caxambu do Sul, todos em Santa Catarina, e captação e armazenamento de água, da Escola de Ensino Médio Casa Familiar Rural Regional de Alpestre/RS.

O projeto do Sintraf, desenvolvido em parceria com a Epagri e Secretaria da Agricultura, ajuda pequenos produtores de leite, de até nove mil litros por mês, para baixar o custo de produção. “Este equipamento vai ajudar em torno de 20% dos agricultores dos municípios que abrangemos. Atualmente, eles fazem este trabalho com trator e ensiladeira, o que gera alto custo, ou ainda parte deles não tem silagem armazenada. Graças ao Sicredi, conseguimos viabilizar a compra da máquina, pois não teríamos condições de adquiri-la para disponibilizá-la aos produtores”, disse o coordenador-geral do Sintraf, Maicon Dion Endler. Para ter direito à máquina, os interessados devem ser associados do Sicredi ou do Sintraf, como forma de valorizar as duas instituições envolvidas diretamente com o projeto, conforme organização previamente determinada.

Casa Familiar Rural Regional de Alpestre/RS

Outra iniciativa apoiada pelo Fundo voltada ao setor é da Escola de Ensino Médio Casa Familiar Rural Regional de Alpestre/RS, que elaborou o projeto captação e armazenamento de água, com o objetivo de mostrar aos alunos a importância do reaproveitamento da água da chuva, atender a necessidade de higienização da instituição e utilizar o recurso hídrico para molhar a horta. Foram instalados três reservatórios, com capacidade de 20 mil litros cada, e adquirido um sistema de irrigação automático para a horta do educandário. Com isso, em período de estiagem, será possível atender as finalidades do projeto por cerca de 50 dias.

Segundo o diretor, Wagner Rogério Bohn, com o projeto, a redução da utilização de água potável será de em torno de 50%, resultando em sustentabilidade e conscientização. “Além da economia financeira que isso gerará, algumas famílias já estiveram na escola para conhecer o processo de captação de água para instalarem em suas propriedades também. Então, entendo que nossos objetivos estão sendo alcançados, até porque servirá de modelo a outras instituições, entidades e para os próprios estudantes também”, conclui Bohn.

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